Estudos sobre Franz Weissmann

Década 1970

Clarival do Prado Valladares - 36a Bienal de Veneza - 1972

" A coerência estilística do percurso de Weissmann não corresponde a uma prototipia invariável, mas ao constante interesse de pesquisar a essencialidade da forma como problema específico da Gestalt. (...) Sua produção atual tanto tem de escultura quanto de arquitetura, uma vez que está equacionada para ser entendida como uma imagem sob leitura, ou como um envolvimento espacial. Os que o acompanham desde o começo dos cinqüenta, sabem que sua intenção mais íntima começa agora a se traduzir: ele nos propõe mais meditação que contemplação."

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Clarival do Prado Valladares - Franz Weissmann - Série 1974 - 1975

"O convívio de longos anos com Franz Weissmann me permite pressentir quando ele abre um novo capítulo, quando ele está de mudança. Mudar (...) se torna extremamente difícil para aqueles que, como Franz Weissmann, se segregam num limitado campo de renovação, confinando-se na aridez do construtivismo. Não é viável exigir-se novidade na depuração, do mesmo modo que não se procura o supérfluo no essencial. (...) Cada fase de Franz Weissmann é uma generalização quase imediata, desde o tempo do concretismo. (...) O espaço deixou de definir o corpo. Agora é criado e integrado, indissolúvel. Há mais interação entre cor, forma e planos que participação dos elementos. (...) Com esta exposição Franz Weissmann abre um novo capítulo em sua extraordinária e silenciosa carreira, ao propor notáveis construções para se integrarem ao plano parietal. (...)"

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Depoimento a Frederico Morais - 1975

"(...) FM— Quando a cor surgiu em sua escultura? Relacionar cor e material, cor e espaço.
FW— O problema da cor na escultura já vem me preocupando há vários anos. Minhas primeiras esculturas coloridas foram expostas na 9a Bienal de São Paulo: a torre vermelha, em ripas de madeira, e trabalhos utilizando estruturas primárias da indústria, pintados em azul e amarelo. Eram também elementos lúdicos, mutáveis, que exigiam a ação direta do espectador. O público devia participar de um processo de recriação contínua, como um estímulo à inventividade. A cor tem uma importância essencial em minha escultura de agora. Tudo é luz e cor. Sem luz e cor, nada existe. Os próprios materiais naturais têm cor. (...)"

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